Comparativo: Whatsapp, Viber e Line
Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, sacudiu o mercado ao anunciar a compra do Whatsapp. Nem bem a aquisição foi anunciada e uma nova bomba foi lançada: o app passará a oferecer serviços de ligações instantâneas a partir do segundo trimestre de 2014. Com isso, Zuckerberg promete opor-se frontalmente a outras tecnologias que oferecem serviços semelhantes, como o Viber (comprado recentemente pelo grupo Rakuten por US$ 900 milhões) e o Line. O Viber já se movimentou e anunciou que o aplicativo fará ligações para telefones fixo no Brasil. [LEIA MAIS]

Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, sacudiu o mercado ao anunciar a compra do Whatsapp. Nem bem a aquisição foi anunciada e uma nova bomba foi lançada: o app passará a oferecer serviços de ligações instantâneas a partir do segundo trimestre de 2014. Com isso, Zuckerberg promete opor-se frontalmente a outras tecnologias que oferecem serviços semelhantes, como o Viber (comprado recentemente pelo grupo Rakuten por US$ 900 milhões) e o Line. O Viber já se movimentou e anunciou que o aplicativo fará ligações para telefones fixo no Brasil.
Abaixo, apresentamos as armas que cada um desses apps têm para encarar esta “guerra” que se desenha:
Whatsapp – Único aplicativo deste tipo que é pago (US$ 0.99), o Whatsapp funciona nas plataformas iOS, Android, Windows Phone, Blackberry, Symbian, Nokia Series 40 e Nokia Asha. Permite o envio de imagens, vídeos e chats entre até 50 pessoas. Diferentemente de seus dois principais concorrentes, ainda não realiza chamadas telefônicas online, embora seu staff prometa a oferta do serviço a ainda em 2014.
Sua política de privacidade e segurança tem sido colocada em xeque devido a recentes casos de hackers que invadiram perfis e tiveram acesso a informações pessoais dos usuários. A direção do Whatsapp rebateu e afirma que a última versão do aplicativo, disponível nas plataformas iOS e Android, dispõe de um sistema no qual o conteúdo das mensagens é criptografado, tornando-os, em tese, mais seguros. O app também recebe críticas por permitir que qualquer usuário seja localizado e sua foto e informações sejam visualizadas, bastando o outro usuário ter seu número. Uma nova versão, ainda sem data para ser lançada, promete a personalização das configurações de privacidade, restringindo quem pode ter acesso a suas informações.
Viber – Recentemente adquirido pelo grupo Rakuten, o aplicativo gratuito é o que funciona em mais plataformas – Windows, OS X, Android, Black Berry, iOS, Series 40, Symbian, Bada, Windows Phone e Linux – e, ao contrário do Whatsapp, armazena não apenas os números de telefone, mas também nomes e-mails. Suas opções de privacidade, no entanto, são mais claras do que as de seus concorrentes: você pode ocultar e mesmo apagar definitivamente seu histórico de mensagens, além de dispor de um opt-out de coleta de dados do Google Analytics, usado anonimamente para melhorar o serviço de privacidade oferecido aos usuários. Recentemente anunciou que fará ligações gratuitas para telefones fixos no Brasil.
Line – Opera em menos plataformas do que os outros dois concorrentes e, a exemplo deles, também acessa a lista de contatos telefônicos dos usuários para identificar quem dentre seus conhecidos possui o aplicativo. O Line conecta automaticamente dois amigos que possuem seus números mutuamente. Caso um deles não o tenha, o outro fica em sua lista de “Friends Recommendations”, configuração que pode ser alterada para qualquer arranjo que o usuário julgar mais adequado. Embora armazene dados como telefones, nomes, listas e histórico de mensagens, ao deletar o aplicativo, o Line automaticamente apaga todas estas informações de sua base de dados.